Vereador Paulo rocha quer proibir o uso de cerol na cidade, “quero proteger os iguaçuenses” disse o vereador.
Crianças e adolescentes
aproveitam o período em que estão livres, para colorir o céu de Foz do Iguaçu
com suas pipas. O problema é que muitas delas estão presas em
linhas chilena ou contendo cerol. É aí que a brincadeira que deveria ser
inocente pode se tornar fatal. “Meu filho entrou em casa com as mãos no pescoço
chorando e dizendo ‘mamãe, eu vou morrer’. Foi desesperador”, lembra Roseli
Miranda Costa.
Seu filho, Matheus Henrique Costa, 6 anos, foi atingido por uma linha
contendo cerol em 26 de julho do ano passado, próximo a sua casa, no
Jardim Maria Eugênia, zona norte de Sorocaba no estado de São Paulo.
O garoto – que não costuma sair de casa – acompanhou o irmão Wellington
Christian Costa, 15, até uma viela. Enquanto Wellington soltava pipa com
linha pura, Matheus permaneceu ao seu lado. “Um dos meninos usava cerol e a
linha dele enroscou no pescoço do meu menino”, conta Roseli, dizendo ainda que
levou o menino ao posto de saúde, onde ele foi medicado e liberado.
Ainda receoso com o incidente, Matheus declara que não teve medo, mas ficou
assustado com a dor que o corte lhe causou. “Não saiu sangue. Apesar disso,
ainda gosto de pipas.”
Para a mãe, o trauma daquele momento jamais irá sair da memória. “Só a ideia da
morte de um filho traumatiza. Naquele dia fiquei sem comer e mal dormi”, afirma
Roseli. “O que passei por causa de uma linha de pipa não desejo para ninguém”,
complementa.
Prevenção
Com a aprovação desta lei serão abertos espaços para
orientação a respeito do assunto nas escolas, inclusive alguns pais fazem cerol para o filho usar
sem ter a mínima noção do risco de vida que seu filho poderá estar correndo. O
importante é que com as palestras acreditamos que poucos vão voltar a utilizar
a linha cortante.
Maiores vítimas
De acordo com a Abram
(Associação Brasileira de Motociclistas), os motociclistas são as principais
vítimas das linhas cortantes. “Estimamos que ocorra no Brasil mais de 5 mil
acidentes envolvendo pipas anualmente”, revela Lucas Pimentel, fundador da
instituição que também conscientiza o motociclista sobre os perigos da linha de
pipa.“Do total de acidentes, ao menos cem são gravíssimos e deixam algum tipo
de sequela. Por isso também trabalhamos para conscientizar a população a
respeitar a vida”, conclui.
O vereador Iguaçuense
O
vereador Paulo Rocha (PSB) relatou que estava perto de sua casa, em um campinho
de futebol e ao observar várias crianças e adolescente soltando pipas, algo lhe
chamou a atenção, quase todas as pipas que estavam no ar,tinham cerol em suas
linhas e acreditem algumas com linha Chilena que em pesquisas na internet
descobrimos que é uma linha muito perigosa. Pensando nisto o legislador
iguaçuense elaborou um projeto de lei que “proíbe o uso de cerol ou de qualquer outro
tipo de material cortante nas linhas de pipas, papagaios, pandorgas e de
semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com finalidade publicitária,
em áreas públicas e comuns no município de Foz do Iguaçu”.
Justificativa
Paulo Rocha justifica que o presente projeto de lei visa proibir a utilização de cerol ou de
qualquer tipo de material cortante nas linhas de pipas em Foz do Iguaçu, ante o
enorme perigo à vida das pessoas, vítimas de acidentes com referido material.
A
diversão infantil de soltar pipas, deixou de ser inocente quando as pessoas
passaram a utilizar o cerol nas linhas dos brinquedos, o que passou a ocasionar
inúmeros acidentes fatais, principalmente após a difusão da utilização de
motocicletas para o transporte de correspondências, passageiros, documentos e
entregas em geral.
Não se
pode admitir que hoje em dia, com toda a informação disponível, as pessoas
ignorem o incalculável perigo que o uso do cerol em linhas de pipas, papagaios
e similares traz à vida das pessoas, logo o Poder Público, tem o dever de atuar
repressivamente nesta questão, a fim de manter a paz social.
Seu filho, Matheus Henrique Costa, 6 anos, foi atingido por uma linha contendo cerol em 26 de julho do ano passado, próximo a sua casa, no Jardim Maria Eugênia, zona norte de Sorocaba no estado de São Paulo.
O garoto – que não costuma sair de casa – acompanhou o irmão Wellington Christian Costa, 15, até uma viela. Enquanto Wellington soltava pipa com linha pura, Matheus permaneceu ao seu lado. “Um dos meninos usava cerol e a linha dele enroscou no pescoço do meu menino”, conta Roseli, dizendo ainda que levou o menino ao posto de saúde, onde ele foi medicado e liberado.
Ainda receoso com o incidente, Matheus declara que não teve medo, mas ficou assustado com a dor que o corte lhe causou. “Não saiu sangue. Apesar disso, ainda gosto de pipas.”
Para a mãe, o trauma daquele momento jamais irá sair da memória. “Só a ideia da morte de um filho traumatiza. Naquele dia fiquei sem comer e mal dormi”, afirma Roseli. “O que passei por causa de uma linha de pipa não desejo para ninguém”, complementa.
Prevenção
Maiores vítimas
Nenhum comentário:
Postar um comentário