sábado, 25 de maio de 2013

Escola Municipal Acácio Pedroso, um exemplo de cidadania.

Em comemoração a semana municipal do trânsito, as professoras da Escola Municipal Acácio Pedroso organizaram um momento cívico, no qual tocaram o hino nacional com a presença da bandeira do Brasil, elaboraram uma pequena via com várias placas de trânsito, lombadas, faixas de segurança para simular junto com os alunos, como é estar no trânsito, a direção da escola também convidou o Sr. Gilberto Ivan dos Santos para compartilhar com os alunos sua triste experiência, ele é pai do pequeno Guilherme que morreu a aproximadamente 2 anos vitima de um atropelamento. Gilberto fez várias orientações as crianças, de como elas devem se comportar no trânsito, lembrou também que dia 27 de maio é o dia estadual de prevenção a acidentes de trânsito. “As crianças gostaram muito do evento, escutaram atentamente as orientações que vão ajudar a prevenir que elas se envolvam em acidentes de trânsito, isso é muito gratificante”, finaliza Gilberto.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Campeonato Amador de Futebol de Foz teve abertura ontem a tarde


Mais de mil pessoas, entre jogadores, dirigentes e torcedores participaram ontem a tarde da abertura do campeonato amador da primeira e segunda divisão de Foz do Iguaçu no estádio do ABC. A solenidade teve início com a entrada das 37 equipes, que vão disputar a competição. Os 27 times da segundona iniciam as disputas no próximo domingo. Os dez clubes da primeira divisão aguardarão mais um mês para entrarem em campo. Cada equipe recebeu três bolas com designe da Secretaria de Esporte, e ainda terão custeadas as taxas de arbitragem e uniformes. A Secretaria de Esporte do Estado repassará R$ 450 mil para o futebol do município nesta temporada. Ao todo o governo do estado repassará para o setor esportivo de Foz R$ 625 mil. Após o cerimonial de abertura um parapênti alçou dos ares a bola oficial que foi utilizada na partida entre Vila C e Portuguesa que se enfrentaram pela Recopa. Os dois times, foram respectivamente, campeão e vice da primeira e segunda divisão do ano passado. 
da gazeta

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Vereador Paulo Rocha foi a Curitiba em busca de uma solução pacífica para a ocupação do Bubas



O vereador Paulo Rocha participou de uma audiência na segunda feira (13/05) com o Diretor Presidente da COHAPAR Sr. Mounir Chaowiche, acompanhando o vereador estava o Ex-deputado Luiz Fernandes “Litro”. A audiência foi na sede da Companhia de Habitação do Paraná localizado na Rua Marechal Deodoro, 1133 no centro de Curitiba. A audiência visou buscar uma saída pacífica para a “OCUPAÇÃO DO BUBAS”, local onde estão vivendo cerca de 3.000 pessoas em condições subumanas, mulheres e crianças que passam 24hs por dia de baixo de lonas, sem água e sem energia elétrica e principalmente sem banheiros. Paulo Rocha relatou que a viagem foi benéfica, principalmente por que o legislador foi ouvido e teve a oportunidade de relatar a verdadeira situação em que estão vivendo os ocupantes da terra, também aproveitou a oportunidade de tirar a limpo, as varias informações que estão circulado pela região, referente ao possível desfecho da situação.  Mounir explicou ao vereador iguaçuense, que é muito importante tomar cuidado, pois para fazer uma política habitacional, em um município de grande e médio porte, que você tem entre 3.000 e 10.000 famílias esperando uma casa na fila, atendendo de imediato uma comunidade que esta ocupando uma área irregularmente pura e simplesmente, estaria estimulando mais 5 ou 6 invasões na cidade, pois, para atender este tipo de situação, tem que ser de uma forma muito bem estruturada, para não criarmos uma onda de invasão, que seria muito danosa pro município e pra sociedade que nele reside, depois que tem a invasão é muito mais caro resolver a situação, do que realizar novos projetos, o presidente da COHAPAR informou que o município de Foz do Iguaçu, esta com uma proposta de fazer uma ótima política habitacional e tudo isso com o apoio do governo do estado, a sociedade tem que entender e perceber que não tem que invadir, as casas tem que ser construídas para atender a população, tem que ter todo este ordenamento para a saída das famílias de um lugar pra outro, por exemplo: você tem uma comunidade em uma ocupação, se você tira só 10 ou 20 da comunidade você realimenta a situação, então quando você vai tirar uma comunidade, tem que tirar a comunidade inteira, então tem uma série de coisas, “eu estou disposto a ajudar”, temos que ver a situação da documentação fundiária, lembrando que a Cohapar e a Fozhabita não participa de nenhuma transação imobiliária, a Fozhabita levantou e tem 868 famílias lá, e também já solicitou para que o ITCR do Paraná, levante a situação da cadeia dominial, pois há indícios de que está área tenha sido tomada do estado. A Fozhabita informou que tem uma outra área que pode atender 550 famílias que já foi feita vistoria do terreno, mas para isso, haveria a necessidade de que estas pessoas voltassem a seu local de origem para dar continuidade no realocamento, e lembrando que já estão em busca de mais áreas para atender as famílias que ainda estariam faltando. “As famílias que vão ser atendidas, são as que realmente precisam, por este motivo que a Fozhabita fez o cadastramento” lembrou Monir. O chefe do gabinete da presidência da COHAPAR, Alexandre Lima informou, que o juiz já deve estar marcando uma audiência pública, com o intuito de discutir isso nas próximas semanas, para ver qual é a melhor saída, “não podemos passar por cima da política habitacional da cidade, pois vejam, tem mais de 3000 pessoas na fila, imaginem se eles pensarem, vamos invadir que em um ano ganharemos uma casa, temos que cuidar para que o impacto na cidade seja o menor o possível, e que estas pessoas que estão esperando na fila, entendam a situação, pois já estamos buscando uma solução” finaliza Alexandre.

“Nós queremos a Cohapar como nossa parceira, trabalhando junto para nos ajudar a solucionar não só este problema, mas também diminuir o déficit habitacional do município”, afirmou o diretor superintendente do FozHabita, Valmir Griten.

“Esta viagem foi benéfica principalmente por que descobrimos que a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e a Companhia de Habitação de Foz do Iguaçu (FozHabita) estão unidas para buscar uma solução para a ocupação” finaliza Paulo Rocha.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Instituto Souza Lopes divulga pesquisa sobre a corrida eleitoral


O Instituto Souza Lopes fez pesquisa sobre a corrida eleitoral em Curitiba. (Apenas Curitiba, não entra a Região Metropolitana). Fez mil entrevistas e computou os seguintes números na disputa do governo estadual:
Na estimulada, Beto Richa tem 30% das intenções de voto quando seus adversários são Gleisi Hoffmann, com 25%, e Requião com 14% (31% não souberam responder ou não quiseram opinar).
Na estimulada, quando sai Requião e entra Orlando Pessuti, os números são estes: Beto Richa, 33%, Gleisi, 29% e Pessuti tem apenas 2%. E aumenta o índice dos indecisos de 31% para 36%.

CNJ obriga cartórios de todo o país a celebrar casamento entre gays


O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou nesta terça-feira (14) uma resolução obrigando todos os cartórios do país a celebrar casamentos gays. O tema foi proposto pelo presidente do conselho, ministro Joaquim Barbosa, e aprovado por 14 votos a 1.
Em 2011, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu, em decisão unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual. Com isso, casais gays de todo o país têm diversos direitos assegurados.
De acordo com o artigo primeiro da resolução: “É vedada às autoridades competentes [no caso, os cartórios]a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo”. E continua. “A recusa prevista no artigo 1° implicará a imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para as providências cabíveis”.
Se o cartório recusar a realizar o casamento, o caso será levado para as corregedorias locais, pois o cartório estará descumprindo uma medida do CNJ e, depois, será enviado direto para o Conselho. A decisão desta terça-feira passa a valer a partir da publicação no “Diário de Justiça”, que deve acontecer ainda esta semana. A resolução pode ser questionada ao STF e o assunto deve voltar a ser discutido entre os ministros.
O assunto, no entanto, é polêmico, pois está em discussão atualmente no Congresso Nacional. No país, alguns Estados celebram casamentos civis de casais gays, mas muitos outros afirmam que isso só poderia acontecer se o Legislativo editar uma lei específica sobre o assunto.
A única conselheira a votar contra a resolução proposta por Barbosa foi Maria Cristina Peduzzi, para quem a regra não poderia ser estabelecida pelo CNJ sem uma previsão legal.
Quando o Supremo analisou a união estável entre homossexuais, alguns ministros chegaram a afirmar que, na prática, ao reconhecer a igualdade em relação aos heterossexuais, o tribunal também estava reconhecendo o direito ao casamento civil.
Outros, no entanto, argumentavam que isso não havia sido especificamente tratado e deveria ser avaliado pelo Congresso ou em outra decisão do próprio tribunal.

Operação Fronteira Blindada continua sem data para terminar



Ação contínua da região, o reforço da Operação Fronteira Blindada segue por tempo indeterminado (Foto: Kiko Sierich)
A operação Fronteira Blindada foi prorrogada por tempo indeterminado. A decisão da Receita Federal foi tomada após o índice de apreensões permanecer inalterado durante quase um mês de ações contínuas. O reforço na fiscalização teve início no dia 8 de abril e seria finalizado domingo (12). Neste período foi retirado de circulação o equivalente a US$ 3,2 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões) em mercadorias ilegais. De acordo com a Delegacia da Receita Federal de Foz do Iguaçu, o número está dentro da média mensal de apreensões registradas na região. As operações intensificadas na região geralmente têm uma curta duração e visam coibir o contrabando. “O objetivo dessa ação não é aumentar o número de apreensões é coibir a entrada de produtos e mercadorias ilícitas”, explicou auditora fiscal da Receita Federal, Giovana Longo. (Tamara Soares)         A Gazeta

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Vereadores aprovam requerimento que visa beneficiar pequenas empresas

A proposta consiste na isenção de tributos aos estabelecimentos que tiverem até cinco trabalhadores e não vinte, como determina a lei em vigor 

 


  Os Vereadores iniciaram a sessão ordinária desta terça-feira (7) realizando um minuto de silêncio em respeito à memória do senhor Aparecido Neves – pai do Presidente da Câmara – Zé Carlos. Seu Aparecido faleceu na manhã de hoje, em virtude de sucessivos problemas de saúde.
            Em seguida, os vereadores aprovaram o Requerimento n°178/2013, de autoria do Vereador Gessani da Silva (PP), que pede ao Prefeito que envie para a Câmara um projeto alterando um trecho Lei n°3702/2010 referente à isenção de tributos para empresas que desejam se instalar no distrito industrial. A proposta do requerimento é que ao invés que dar a isenção para indústrias que mantiverem 20 ou mais empregados, beneficiar empresas que possuem até 5 trabalhadores. “O objetivo é apoiar o crescimento e desenvolvimento das pequenas empresas da cidade”, enfatizou o Vereador Gessani.
            De autoria do mesmo Vereador e sobre a mesma Lei (3.702), o Requerimento n°184/2013, que pede à Secretária Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio, informações quanto à devolução dos terrenos da área do Parque Industrial adquiridos por empresas que não iniciaram as obras no prazo seis meses revertendo o imóvel ao Município, conforme já determina a legislação em vigor. De acordo com o autor, o objetivo é recuperar os terrenos que estão parados, à medida que existe um grande número de empresários que deseja se instalar no Parque Industrial, mas não tem infraestrutura necessária.
 
Horário das sessões
O Plenário rejeitou com 7 votos a 4 e três ausências o Projeto de resolução n°09/2013, de autoria da Mesa Diretora, que propunha mudar o horário de início das sessões ordinárias da Câmara Municipal para às 17h. Com a rejeição, o PR foi arquivado e as reuniões continuam às 8h30min.

Marcelo Almeida assume coordenação da bancada do Paraná


O deputado Marcelo Almeida, do PMDB, foi escolhido na noite de ontem, por consenso, novo coordenador da bancada paranaense na Câmara Federal. Substituiu Osmar Serraglio, também do PMDB.

120 Amaroks para a PM


Daqui a pouco, às 11h30 em frente ao Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa entrega 120 viaturas para batalhões da Polícia Militar de todas as regiões do Paraná. Os novos veículos fazem parte de um lote de 1.470 viaturas para as forças de segurança do Estado. As picapes Volkswagen Amarok serão entregues ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Grupamento Aeropolicial, Patrulha Rural Comunitária e os grupos de Ronda Ostensiva Tático Móvel.
As viaturas atenderão as cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cruzeiro do Oeste, Curitiba, Guarapuava, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Irati, Jacarezinho, Lapa, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Medianeira, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Rolândia, Telêmaco Borba.

Polícia divulga retrato de suspeito que matou mãe de musa do Atlético-PR


Da Banda B:
A Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba divulgou nesta terça-feira (7) o retrato falado do bandido responsável pelo acidente fatal que matou Maria Aparecida Rocha do Nascimento, a mãe da apresentadora e Musa do Atlético-PR, Nadia Kelly Rocha, do programa As Belas e Fera do Esporte, transmitido pela Band Tv. O fato aconteceu na noite do último sábado, no Bairro Alto, em Curitiba. Além dela, Antônio Luis Siqueira, namorado de Maria Aparecida, morreu devido ao acidente. O casal estava em uma motocicleta e bateu de frente contra um Fiat Palio dirigido por um sequestrador. A delegacia especializada já havia divulgado o momento em que o sequestrador bate contra a motocicleta. (Assista ao vídeo clicando aqui)
Segundo a polícia, o suspeito tem 1,70m, aproximadamente 25 anos, cor parda e olhos verdes. O delegado Armando Braga, da Delegacia de Delitos de Trânsito, confirmou à Rádio Banda B que o causador do acidente mantinha duas jovens como reféns. “Este marginal roubou o carro com as meninas e saiu do local com elas dentro. Ele entrou na contramão Rua José de Oliveira e bateu contra a motocicleta em que estavam o Antônio e a Maria Aparecida, O veículo das duas vítimas fatais ainda bateu contra um terceiro carro que estava estacionado”, contou o delegado.
De acordo com Braga, a polícia está na caça e já tem informações importantes sobre o suspeito. “Depois do que fez deixou o carro com as duas meninas feridas e fugiu a pé. A outra pessoa envolvida na colisão e as duas vítimas do sequestrador foram ouvidas e, juntamente com outras peças da investigação, estamos em busca deste suspeito. É uma prioridade prender este marginal”, concluiu o delegado.

Emprego dos sonhos

PV critica “conservadorismo” de Marina e descarta aliança para reeleger Dilma

Penna
A entrada de Marina Silva no PV obrigou o partido a criar cláusulas de consciência em relação a temas como aborto, drogas e homofobia, mesmo assim, a ex-senadora acabou saindo porque seu conservadorismo bateu de frente com os ideais verde. A informação é do presidente nacional do PV, José Luiz de França Penna.
Em entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, do Brasil Econômico, Penna também descartou qualquer possibilidade de aliança com o PT, para a reeleição de Dilma. “Defendemos a alternância no poder”, disse.
Antes de ser político, Penna foi roqueiro, ator e ativista indígena. Dos tempos alternativos dos anos 1960 e 1970, quando desembarcou em São Paulo vindo da Bahia, ele guarda até hoje as barbas longas e as ideias ambientalistas que marcaram sua trajetória no Partido Verde, do qual é o dirigente máximo desde 1999.
Eleito deputado federal pela primeira vez em 2010, ele assumiu na semana passada a presidência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Nessa entrevista ao Brasil Econômico , o dirigente verde faz uma avaliação sincera dos efeitos da passagem de Marina Silva pela legenda e diz que sua saída foi boa.
Brasil Econômico: O PV recebeu 19 milhões de votos em 2010 com Marina. Que sentimento ficou em relação à saída dela, que criticou muito sua atuação como dirigente do PV?
Penna: Há uma ótica errada. Dizem que somos presidencialistas, mas não somos. Nosso regime é formado por direções colegiadas. A direção nacional do PV fez um esforço muito grande em relação à Marina.
Brasil Econômico: Que esforço foi esse?
Penna: Criamos até cláusula de consciência em relações a temas como aborto, drogas e homofobia para admiti-la. Se ela estivesse no partido quando estourou esse vulcão da Comissão de Direitos Humanos, por exemplo, estaríamos em uma situação delicada. Além disso, colocamos dez membros ligados a ela na executiva. Mas me atingir não é a política correta.
Brasil Econômico: Quanto tempo faz que o senhor está na presidência do PV?
Penna: Desde 1999. Sou porta-voz do partido e disputo a cada dois anos nos congressos do partido.
Brasil Econômico: Nunca houve uma chapa de oposição?
Penna: Houve sim. A crítica do grupo de Marina não procede. Fui chamado até de (Hosni) Mubarak (ex-presidente do Egito).
Brasil Econômico: Marina queria o partido para ela?
Penna: Ela queria uma zona de conforto menos complicada que o Partido Verde. Essa é a real. Acho bom que ela tenha partido. Isso abriu a possibilidade de fazermos alianças menos conservadoras.
Brasil Econômico: O PV sairá menor das urnas em 2014 sem Marina Silva?
Penna: Temos condições objetivas de conseguir bons resultados com a candidatura de Fernando Gabeira (à Presidência). As condições são boas para ele.
Brasil Econômico: O Gabeira tem repetido que não será candidato…
Penna: O PV terá candidato e ele é o primeiro no nosso “personograma”.
Brasil Econômico: O PV terá candidato ao governo em todos os Estados?
Penna: Pretendemos ter, mas não levaremos ninguém para o suicídio. Precisamos de uma boa bancada de deputados federais. Temos que ampliar nossa bancada significativamente.
Brasil Econômico: O partido pode estar no palanque presidencial de Dilma, Aécio Neves ou Eduardo Campos em 2014?
Penna: Se em maio do ano que vem chegarmos à conclusão que não temos gás para uma candidatura própria, vamos examinar a possibilidade de fazer uma aliança. Vejo a alternância de poder como a questão fundamental da democracia e acho um avanço que haja dois turnos. Precisamos matar qualquer gesto plebiscitário.
Brasil Econômico: Então Dilma está descartada?
Penna: Sim. Com ela não há perspectiva de alternância de poder.
Brasil Econômico: A Rede de Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva está tentando criar, será um concorrente para o Partido Verde?
Penna: Não temos essa visão. Nunca tivemos qualquer sonho de partido único. Acreditamos na alternância de poder. A justeza desse ideário será o tópico de várias organizações.
Brasil Econômico: Não teme o esvaziamento do PV?
Penna: Não temos essa angústia. É uma boa contar com partidos com os quais possamos no aliar. Acreditamos no poder compartilhado. Não podemos esquecer que os conservadores da esquerda e da direita produziram barreiras preconceituosas para o Partido Verde. Tentaram nos levar para o campo do exótico e do inócuo. Depois que o Lula começou a usar o futebol para explicar tudo, nós éramos o Juventus. Era o time de todo mundo, mas ninguém ia ao jogo.
Brasil Econômico: O que acha do PEN (Partido Ecológico Nacional)?
Penna: Nesse caso houve um traço oportunista. É um partido que nasceu para fazer frente ao PRB. Ele faz parte de uma disputa entre a Assembleia de Deus e Edir Macedo.
Brasil Econômico: Como avalia o projeto que restringe a atuação de novos partidos? É casuísmo apresentá-lo agora que Marina tenta criar um partido novo?
Penna: Não estou convencido disso, até porque acho uma atitude bisonha tentar ganhar a eleição assim. Nesse caso, nos posicionamos a favor (dos novos partidos). Mas na ocasião da criação do PSD, nos posicionamos contra. Se o partido não foi votado, ele não deveria ter tempo de TV e fundo partidário. Há um erro fundamental nisso tudo meu caro jornalista: anteciparam muito as eleições. Já começamos o ano com a eleição posta.
Brasil Econômico: O deputado Alfredo Sirkis ainda está no PV, mas está empenhado em criar a Rede no Rio de Janeiro. Como está a relação do partido com ele?
Penna: Nós fomos extremamente generosos nesse embate. Passamos o microfone que seria dado ao partido no plenário da Câmara a ele. Mais generosidade do que isso é impossível.
Brasil Econômico: Se a Rede não der certo, ele terá a legenda do PV para a eleição de 2014?
Penna: Seria desconfortável para ele.
Brasil Econômico: Você acaba de assumir a Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Qual a agenda d os ambientalistas para 2013?
Penna: A regulamentação e a aplicação do Código Florestal, que poderá ser um pouco mais para lá ou para cá. Criamos também um grupo de trabalho de apoio aos índios.
Brasil Econômico: Tem muito ruralista no meio da Comissão de Meio Ambiente?
Penna: Está cheio. Isso é um horror. O Brasil está quedado diante do agronegócio. Não existe contrapartida. O poder deles é ilimitado, especialmente depois que descobriram a força do Congresso. Na última eleição, eles se empenharam de maneira muito forte.
Brasil Econômico: Durante o debate do código florestal, o hoje ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que muitas ONGs ambientalistas são instrumentalizadas por interesses estrangeiros. O que acha disso?
Penna: Isso é uma história da carochinha para justificar posições que não são modernas. Não faço ataque o pessoal a ele, mas inventar isso é jogar uma cortina de fumaça sobre a realidade. Você não vê no agronegócio uma gestão párea agregar valor. Estamos pegando o dinheiro fácil e transformando o Brasil em produtor de produtos primários em detrimento dos avanços tecnológicos. Eles têm uma visão de que quanto menor a proteção (ambiental), maior será a produção. Mas não temos posições sistemáticas contra o agronegócio (no Congresso).

Libertadores feminina será em Foz

libertadores feminina
A quinta edição da Copa Libertadores da América de futebol feminino acontecerá no mês de novembro em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. A competição, no estilo de um “torneio de verão” (com duração entre uma e duas semanas), contará com a participação de oito times, quatro brasileiros e quatro de outros países da América do Sul.
De acordo com o titular da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, em entrevista ao UOL Esporte, a organização é uma iniciativa do Ministério do Esporte com a Conmebol (Confederação Sul-Americana de futebol) sem a participação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
“O futebol feminino é o patinho feio no Brasil”, afirma o secretário. “É triste mas é verdade. Assim, decidimos atuar mais incisivamente para promover a modalidade no país”, diz Nascimento. “Sei que não é o modelo ideal, mas temos que começar de alguma forma. Precisamos de um calendário para estas atletas competirem o ano todo”, diz o secretário.
Apesar de confirmar que o torneio será realizado, questionada sobre o valor do investimento que o governo irá realizar na organização, quais os times participantes e seu critério de escolha, a pasta do Esporte afirma, através de sua assessoria de imprensa pelo telefone, que há um compromisso com a Conmebol de não divulgar mais detalhes sobre o assunto. A entidade máxima do futebol sul-americano irá promover um anúncio oficial em breve, diz a pasta do Esporte.
A ex-jogadora da seleção brasileira Mariléia dos Santos, conhecida como a “Michael Jackson”, coordenadora geral de Futebol Feminino no Ministério do Esporte, recusou-se a dar uma entrevista ao UOL Esporte sobre o assunto. Procurada pela reportagem, a Conmebol não se pronunciou sobre o assunto.
Em 2012, o torneio aconteceu em Pernambuco nos municípios do Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão e reuniu dez equipes. O time vencedor foi o Colo-Colo, do Chile. Em 2011, o campeão foi time feminino brasileiro São José. Nas edições de 2009 e 2010, campeão foi o Santos.
Campeonato Brasileiro
De acordo com Nascimento, o Ministério do Esporte estuda criar também, desta vez em parceria com a CBF, o Campeonato Brasileiro feminino. “Estamos dependendo de patrocínio. Aguardamos uma reposta da Caixa [Econômica Federal]“, diz Nascimento.
De acordo com ele, a ideia é que o campeonato aconteça ainda este ano, de julho a dezembro, com a participação de 32 times divididos em grupos ou chaves regionais. Hoje, o único evento fixo no calendário do futebol feminino brasileiro é a Copa do Brasil, sempre realizada no começo do ano. “Após isso, muitas jogadoras, várias da seleção, ficam sem atividade”, diz Nascimento.

Em dois anos, Paraná reduz 42% da mortalidade materna

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O Paraná registrou nos últimos dois anos uma redução de 41.87% na mortalidade materna. Em dois anos, a redução foi maior do que nos últimos 20 anos. “Graças ao Programa Mãe Paranaense, podemos comemorar estes números que nos deixam orgulhosos. Estamos fazendo uma saúde pública que é exemplo para o País”,disse o governador Beto Richa durante o I Encontro Estadual da Rede Mãe Paranaense.
A mortalidade infantil no Paraná também caiu. Foi uma redução de 4% em 2012. Foram registrados 11,6 óbitos a cada mil nascidos vivos. A média nacional é de 15,6 a cada mil nascidos vivos. “E vamos avançar ainda mais, com investimentos vigorosos para levar às famílias paranaenses a saúde de qualidade que tanto merecem e precisam”, disse Richa.