quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Na CBN Cascavel, Marina põe em dúvida o zelo ambiental em Libra

De passagem pela cidade paranaense de Cascavel, onde participou de evento promovido por uma emissora de rádio, Marina Silva comentou o leilão do campo petrolífero de Libra. “Nós só tivemos o comparecimento de um grupo. E isso, claro, criou um estranhamento”, disse ela. Seu maior “estranhamento”, porém, “foi o de que o leilão foi feito sem que tivesse sido apresentado o plano de contingência.”
Nas palavras de Marina, titular do Ministério do Meio Ambiente no governo Lula, “o plano de contingência para a exploração de petróleo em águas profundas é essencial. Até porque as empresas precisavam saber dos requerimentos ambientais necessários para as suas intervenções.”
Marina lançou na atmosfera uma dúvida: “Será que as empresas [que participaram do consórcio que arrematou Libra] consideraram o custo dessas operações caso se tenha algum desastre ambiental?” Fez essa pergunta porque o governo só falou de Meio Ambiente no dia seguinte ao leilão.
O campo de Libra foi ao martelo na segunda-feira (21). Na terça (22), os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) convocaram a imprensa para anunciar um plano de contingência para grandes vazamentos de óleo em águas brasileiras. Previsto numa lei sancionada em 2000, a novidade veio à luz com 13 anos de atraso, um dia depois do leilão do megacampo de Libra. O plano foi publicado no Diário Oficial de quarta (23).

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