O vereador Paulo Rocha participou de uma audiência na segunda feira
(13/05) com o Diretor Presidente da COHAPAR Sr. Mounir Chaowiche,
acompanhando o vereador estava o
Ex-deputado Luiz Fernandes “Litro”. A audiência foi na sede da Companhia
de Habitação do Paraná localizado na Rua Marechal Deodoro, 1133 no
centro de Curitiba. A audiência visou buscar uma saída
pacífica para a “OCUPAÇÃO DO BUBAS”, local onde estão vivendo cerca de
3.000 pessoas em condições subumanas, mulheres e crianças que passam
24hs por dia de baixo de lonas, sem água e sem energia elétrica e
principalmente sem banheiros. Paulo Rocha relatou que a viagem foi
benéfica, principalmente por que o legislador foi ouvido e teve a
oportunidade de relatar a verdadeira situação em que estão vivendo os
ocupantes da terra, também aproveitou a oportunidade de tirar a limpo,
as varias informações que estão circulado pela região, referente ao
possível desfecho da situação. Mounir explicou ao vereador
iguaçuense, que é muito importante tomar cuidado, pois para fazer uma
política habitacional, em um município de grande e médio porte, que você
tem entre 3.000 e 10.000 famílias esperando uma casa na fila, atendendo
de imediato uma comunidade que esta ocupando uma área irregularmente
pura e simplesmente, estaria estimulando mais 5 ou 6 invasões na cidade,
pois, para atender este tipo de situação, tem que ser de uma forma
muito bem estruturada, para não criarmos uma onda de invasão, que seria
muito danosa pro município e pra sociedade que nele reside, depois que
tem a invasão é muito mais caro resolver a situação, do que realizar
novos projetos, o presidente da COHAPAR informou que o município de Foz
do Iguaçu, esta com uma proposta de fazer uma ótima política
habitacional e tudo isso com o apoio do governo do estado, a sociedade
tem que entender e perceber que não tem que invadir, as casas tem que
ser construídas para atender a população, tem que ter todo este
ordenamento para a saída das famílias de um lugar pra outro, por
exemplo: você tem uma comunidade em uma ocupação, se você tira só 10 ou
20 da comunidade você realimenta a situação, então quando você vai tirar
uma comunidade, tem que tirar a comunidade inteira, então tem uma série
de coisas, “eu estou disposto a ajudar”, temos que ver a situação da
documentação fundiária, lembrando que a Cohapar e a Fozhabita não
participa de nenhuma transação imobiliária, a Fozhabita levantou e tem
868 famílias lá, e também já solicitou para que o ITCR do Paraná,
levante a situação da cadeia dominial, pois há indícios de que está área
tenha sido tomada do estado. A Fozhabita informou que tem uma outra
área que pode atender 550 famílias que já foi feita vistoria do terreno,
mas para isso, haveria a necessidade de que estas pessoas voltassem a
seu local de origem para dar continuidade no realocamento, e lembrando
que já estão em busca de mais áreas para atender as famílias que ainda
estariam faltando. “As famílias que vão ser atendidas, são as que
realmente precisam, por este motivo que a Fozhabita fez o cadastramento”
lembrou Monir. O chefe do gabinete da presidência da COHAPAR,
Alexandre Lima informou, que o juiz já deve estar marcando uma
audiência pública, com o intuito de discutir isso nas próximas semanas,
para ver qual é a melhor saída, “não podemos passar por cima da política
habitacional da cidade, pois vejam, tem mais de 3000 pessoas na fila,
imaginem se eles pensarem, vamos invadir que em um ano ganharemos uma
casa, temos que cuidar para que o impacto na cidade seja o menor o
possível, e que estas pessoas que estão esperando na fila, entendam a
situação, pois já estamos buscando uma solução” finaliza Alexandre.
“Nós queremos a Cohapar como nossa parceira, trabalhando junto para
nos ajudar a solucionar não só este problema, mas também diminuir o
déficit habitacional do município”, afirmou o diretor superintendente do
FozHabita, Valmir Griten.
“Esta viagem foi benéfica
principalmente por que descobrimos que a Companhia de Habitação do
Paraná (Cohapar) e a Companhia de Habitação de Foz do Iguaçu (FozHabita)
estão unidas para buscar uma solução para a ocupação” finaliza Paulo
Rocha.
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